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Línguas Do México

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O estudo das línguas indígenas começa . Alguns dos missionários, por estarem mais próximos dos nativos, alertaram as semelhanças que existiam entre as línguas, como por exemplo, o zapoteca e mixteca. No século XIX, as línguas nativas foram objecto de uma classificação semelhante à que se fazia pela Europa pras línguas indo-européias.

Esta tarefa foi empreendida por Manuel Orozco e Berra, intelectual mexicano da segunda metade do século XIX. Muitas de suas hipóteses de qualificação foram retomadas por Morris Swadesh no começo do século XX. Um dos grandes dificuldades que dá o estabelecimento de relações genéticas entre as línguas do México é a falta de documentos escritos antigos que permitam entender a prosperidade das famílias linguísticas.

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Em vários casos, o dado acessível consiste, em poucas palavras registradas antes do desaparecimento de uma língua. Tal é o caso, tais como, do idioma coca, cujos últimos vestígios são outras das frases de que se suspeita pertencer a alguma multiplicidade do idioma debatido em Jalisco. Swadesh calculou que o número de línguas faladas no território mexicano chegava a quarenta por cento.

Hoje em dia, só sobrevivem e sessenta e cinco. Como se explicou antes, no instante de mostrar a respeito do português, as línguas indígenas foram utensílio de um método de eliminação e repressão aos domínios domésticos e comunitários da vida social. Desde sua chegada à Nova Espanha, alguns missionários recebem a tarefa de marcar as línguas dos índios, estudá-las e aprendê-las, com o propósito de proteger a uma evangelização mais eficiente. Com este último propósito, os missionários da Índia provoca pelo ensino dos indígenas em sua própria língua.

Pelo século XVII, os pronunciamentos a favor da castelhanização os índios eram ainda mais vários. Com isso, os colonos abandonaram tua vocação bilíngüe, vocação que o levou, em um primeiro instante, os missionários e os encomenderos a aprender as línguas dos nativos. Essa necessidade de bilinguismo mudou-se pois para os atores que articulavam-se as relações entre os níveis mais altos do governo e os povos indígenas, ou melhor, a elite nativa encarnada os caciques regionais. Depois da consumação da liberdade do México, a ideologia liberal dominante, levou os responsáveis pela educação pública no nação, a implementação de políticas educacionais cujo objetivo era a castelhanização dos indígenas.

de Acordo com seus defensores, com a castelhanização os índios ficariam plenamente integrados à nação mexicana (uma nação crioula, segundo o projeto liberal do século xix), em pé de igualdade com os restantes cidadãos da República. Salvo o Segundo Império Mexicano, liderado por Maximiliano, nenhum outro governo do país se interessou na conservação das línguas indianas, ao longo do século XIX, nem ao menos mesmo o do único presidente indígena que a todo o momento teve o país: Benito Juarez. Em 1889, Antonio García Cubas calculou a proporção de falantes de línguas indígenas em 38% do total da população mexicana.

Se você comparar com o de sessenta % do que considerava um inquérito perto da população, em 1820, é célebre a diminuição proporcional dos falantes de línguas nativas como componente da população. Ao final do século XX, a proporção caiu pra menos de 10% da população mexicana.

No decurso, mais de um cento de línguas desapareceram, sobretudo das próprias dos grupos étnicos que habitavam no norte do México, no território que corresponde, mais um menos, com as macro-áreas culturais denominadas México e Oasisamérica. Entretanto, embora, em números relativos, os falantes de línguas indígenas foram reduzidos a uma minoria, em termos líquidos, sua população aumentou. Nos dias de hoje, representam mais de sete centenas de pessoas.

Antes de 1992, as línguas indígenas não tinham nenhuma espécie de reconhecimento jurídico da Federação. Por “castelhanização” domina-se, no México, o processo de adoção da língua espanhola por parte dos povos indígenas. Como dito anteriormente, os seus antecedentes de jure mais remotas datam do século XVII, contudo não foi senão até o século XIX, no momento em que alcançou sua máxima frase, no tema da República liberal.

Com a generalização da educação pública, a castelhanização se tornou mais profunda, mesmo que isso não derivou o abandono absoluto das línguas indígenas por cota de seus falantes. A castelhanização tinha como finalidade diminuir as diferenças étnicas dos povos indígenas com conexão ao resto da população, para, em última instância, integrá-los em “igualdade” de condições para o país.